Fim de ano
A Dr Genoveva Cerelac não quer que eu perca tempo nisto, por isso estou aqui sem ela saber.
Era uma vez um coelhinho que só tinha um dente. Esse coelhinho era muito triste porque só tinha um dente. Uma vez até tentou roubar um dente a um amigo, mas aquilo correu mal e ele foi castigado.
Hoje estava com sede e fui à fonte.
O mais giro de se vasculhar a casa é, sem dúvida, repintar armários sujos. No entanto hoje, ao executar esta tão minunciosa tarefa, encontrei uma velha arca, cheia de riscos de giz, e de sangue humano (de velha, provalvelmente). Abri a arca. E não é que encontrei o Idízio?. Quem é o Idízio?. Passo a explicar.
O Jorginho é um gajo parvo. Só pode... então mal sabe conduzir, mas está sempre a apitar aos cangurus que se metem à frente da trotinete dele. Parvalhão! Devia ter mais cuidadinho. Uma vez passou quase num vermelho, mas vinha um jacaré de frente que o fez ver do mal que ia cometendo. Há gente que não tem a mínima noção...
As gaivotas assassinas não compram nada a prestações. Gerem as suas economias de forma cuidada e responsável.
Eu hoje comprei uma série de conservas fora de prazo- cliché máximo, sempre o mesmo rotineiro Natal. Mal saí da loja fui atropelado violentamente. Acham isto normal?
Estava eu, hoje no café, a conversar com um amigo meu, que é homossexual, mais uma vez, sobre temas banais (ventriloquismo em segunda-mão, possessões satânicas, enfim, o trivial do comum), quando resolvi deixar-me de merdas e colocar-lhe a seguinte questão: "Como é que tu podes gostar que te enfiem pilas pelo cu acima, hein?!?". Ele ficou chocado, eu pensei naquilo que havia dito, e reformulei a questão: "Pilas no cu, como podes gostar de tal coisa??!!??". Aí ele respondeu, "André, para nós, mariconços de merda, levar no cu é tão normal como beber um copo de água". Não fiquei satisfeito com a resposta.
Estava eu na terceira classe, já todos suados, até que o professor de Ubuntu nos deixa sair para o intervalo. Uma escola como as outras? Um intervalo como os outros? Tinha uma boa pintura em todo o telhado, porem situava-se à beira dum penhasco, e o intervalo , era, não um intervalo temporal(10m), mas sim, espacial, um bocado de terreno (27cm), que estava entre a escola e o abiiiismo.
Os trapezistas vegetarianos precisam de emprego. Principalmente nos dias de hoje em que só se explora o trabalho de técnicos de electrodomésticos e informática obesos e de qualidade duvidosa.
No meio da multidão
1- Clara dos Pintos
A baleia é um mamífero, mas o mesmo não se passa com o peixe-baleia. O peixe-baleia é um peixe. É igual a uma baleia, mas não é mamífero. Tem aquele repucho e tudo, mas respira por guelras e tem escamas. Eu gosto do peixe-baleia. No entanto o peixe-baleia não gosta de mim. Nem sequer sabe que eu existo...
É verdade... há alguns dias (perdi-lhes a conta) adormeci à sombra do Sol e isso fez-me mal. Fiquei cheio de dores de cabeça que desmaiei.
Ontem estive a ajudar a D. Esmeralda Vaz a fazer mudanças. Quando estava a transportar o frigorífico fiquei enjoado com o cheiro que ele emanava que o deixei cair... a porta abriu-se e sai de lá uma nectarina a dizer que o pêssego era um banana. Este nem pensou duas vezes e mandou-lhe um pêro em cheio nos marmelos. A nectarina respondeu de seguida com um pontapé nos tomates e um murro na maçã de Adão do pêssego que deu de frosques a coçar a pêra. Ficou-lhe cá com um melão...
Ora bem, muitos clientes me têm falado sobre este tema, e cada um tem a sua opinião...
Hoje estive a ler acerca do coelho-raposa. O coelho-raposa é um mutante criado por uns laboratórios Soviéticos secretos em Minsk durante a Guerra Fria. Este mutante foi criado para propósito não divulgado e uma das poucas coisas que se sabe a seu respeito é que não dura mais de 1 dia vivo.
É estúpida. Nem sei porque digo isto. Mas parece-me ser uma geração idiota. 83. Um número ímpar. É quase, e disse quase!, nojento. Pelo número parece-me ter sido um ano em que nasceram pessoas com nomes estranhos. Sei lá, João André Tropas. De certeza que hei-de falar com um indivíduo de 22 anos com este nome.
Uma vez uma senhora africana, mais propriamente dos Camarões veio ao meu consultório. Era boa, mas feia de cara. Tinha um cagalhão preso no feto e tinha que ser operada com urgência. Mas eu entrei num impasse, pois não sabia se havia de fazer uma operação camarão ou uma operação cagalhão.
Gostava de ver como o povo em geral e a imprensa em particular reagiriam à vitória de um pêssego numa etapa da Volta a França em Bicicleta ou noutra competição qualquer de ciclismo. Seria algo completamente inédito! Mas ao mesmo tempo seria um problema bicudo... Afinal... os pêssegos não sabem ler, e creio que também não sabem falar. Seria complicado explicar-lhes as regras e fazer-lhes entrevistas. Além disso, se essa vitória lhe desse a camisola amarela, era necessário fazer uma especialmente com as suas medidas!
Dr. Vítor, o homem que ficou famoso por ter curado o Nemo. Vitor NemoEsio sabe do que eu falo, pq na verdade falamos a mesma lingua, eu tambem sou Cirugião e sei como são as coisas... porque a verdade nunca sai para fora, é sempre abafada, nem que para isso tenha que haver sangue.
Acho que as pessoas que vão ao psicologo têm graves problemas de cabeça, e por isso deviam ir a um psiquiatra ou a um psicologo tratar disso.
Um carteiro tem sempre muitas historias para contar, isto porque um carteiro lê muito, convem ler as cartas antes de as entregar pois algumas podem ter coisas escritas.